ALGARVE

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1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS ALENTEJO/ALGARVE/ANDALUCÍA
As áreas de intervenção a priorizar no próximo período de programação podem ser agrupadas em três grandes grupos de iniciativas:
1. O ordenamento e a dotação em infra estruturas da bacia do Guadiana como base para a diversificação e consolidação da oferta turística de ambas as regiões.
2. O aprofundamento da cooperação das instituições dos sistemas científico e tecnológico de ambas as regiões.
3. A consolidação da Comunidade de Trabalho Algarve Andaluzia.
Quarta vertente de projectos
Pode, contudo, admitir se a existência de uma quarta vertente de projectos, correspondentes a projectos de base territorial de expressão limitada, susceptíveis de criar um campo de experimentação de novas ideias e processos de articulação entre agentes e a continuação de apoio a projectos de cooperação na esfera empresarial que tenham sido promovidos em períodos de programação anteriores.
Elaboração e revisão de instrumentos de ordenamento do território e de planeamento de infraestruturas
O objectivo central da cooperação transfronteiriça no próximo período de programação passará, assim, a estar centrado na criação de condições para o desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas, as quais deverão ser dotadas de instrumentos de planeamento territorial que, de forma coerente e consistente, enquadrem o planeamento de infraestruturas que abranjam ambos os lados da fronteira.
 
Plano integrado de desenvolvimento de ambos os lados da fronteira fluvial
Esta proposta contempla, assim, um conjunto de recursos a criar no âmbito de um plano integrado de desenvolvimento de ambos os lados da fronteira fluvial, o qual pode ser utilizado como elemento de base para a elaboração e revisão de instrumentos de ordenamento do território.
Planeamento das novas acessibilidades
Do mesmo modo, o planeamento das novas acessibilidades indispensáveis ao desenvolvimento da sub região (uma nova travessia do Guadiana ou a possibilidade de estabelecer uma ligação ferroviária com Huelva) deverá ser sempre suportada por um instrumento global de planeamento do desenvolvimento que fixe a viabilidade custo benefício das diferentes opções.
O objectivo final será, naturalmente, criar as condições para a fixação e atracção de população para as regiões fronteiriças, num quadro de desenvolvimento de actividades económicas, sociais e ambientais sustentáveis.
Assim será de particular relevância a afirmação do eixo entre Faro/Olhão/Loulé e Huelva, no quadro das relações Sevilha/Lisboa, o qual, por “efeito de massa”, tenderá a ter um processo de desenvolvimento mais rápido.
 
Coperação entre os Sistemas Científico e Tecnológico
Por sua vez, o apoio à cooperação entre os Sistemas Científico e Tecnológico regionais deverá ter como racionalidade central a criação de condições para a exploração dos recursos endógenos das regiões e o aumento da massa crítica de conhecimento mobilizável pelo sector empresarial.
Trata se de criar um sistema que aposte de forma coerente na criação e transferência de conhecimento para o sector empresarial, criando novas oportunidades de investimento nas actividades existentes, e não a criação de um sistema local suplementar aos sistemas de financiamento das actividades de I+D já existentes em ambos os países.
Deve se, neste momento, enfatizar que as oportunidades de apoio à investigação sócio económica sobre os fenómenos de permeabilidade das fronteiras, não estão suficientemente cobertos pelos sistemas estatísticos nacionais. Os fenómenos de pendularidade que já hoje em dia se manifestam, constituem, neste âmbito, um campo relevante para a investigação (como os fenómenos de trabalho transfronteiriço –portugueses que residem em Espanha e trabalham em Portugal, e vice versa e as particularidades associadas ao comércio transfronteiriço por particulares residentes em ambos os lados da fronteira).
Finalmente, a permeabilidade da fronteira ao investimento, pode constituir outro objecto de estudo susceptível de alterar significativamente o que se considera como o conhecimento de “senso comum” sobre as mudanças económicas transfronteiriças.
Deste modo, tanto no plano da investigação tecnológica, como no plano da investigação socioeconómica aplicada, existem amplas margens para a cooperação entre as estruturas dos sistemas de I+D do Algarve e da Andaluzia (os quais, naturalmente, podem e devem ser associados com os correspondentes do Alentejo) desenvolvidos num plano de trabalho cooperativo conjunto em que a componente transnacional se afirme como uma mais valia de especial relevância.
Sistemas transnacionais de apoio à cooperação - Comunidades de Trabalho
Cabe ainda destacar a necessidade de estabilizar e profissionalizar os sistemas transnacionais de apoio à cooperação, as chamadas Comunidades de Trabalho, já que é reconhecido o importante papel que este tipo de estruturas pode ter na criação de quadros estáveis de relação entre os agentes de ambos os lados da fronteira, neste caso da maior importância devido às assimetrias evidentes entre as regiões.
Esta estrutura pode ter um papel relevante na gestão dos recursos que vierem a ser mobilizados para o estímulo de iniciativas de base endógena (tanto associativas como do terceiro sector) superando algumas das dificuldades administrativas que têm sido recorrentemente identificadas nas sucessivas convocatórias do INTERREG.
 
2. ZONAS ELEGÍVEIS ALGARVE
Âmbito básico: Algarve
3. ZONAS ELEGÍVEIS ANDALUZIA
Âmbito básico: Huelva
Adjacentes: Córdoba, Sevilla, Cádiz
4. ZONAS ELEGÍVEIS ALENTEJO
Âmbito básico: Baixo Alentejo (sector sul)
Adjacentes: Alentejo Litoral
5. CONTACTOS
CCDR ALGARVE – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

Praça da Liberdade, 2
8000-164 FARO

Contacto: Susana Faísca
Tel: 00 351 289 895 200 / 289 895 299
Fax: 00 351 289 803 591
E-mail: sfaisca@ccdr-alg.pt
6. LINKS
WEB CCDR ALGARVE
Web EUROAAA - Eurorregion ALENTEJO/ALGARVE/ANDALUCÍA
7. CARTAZ ALENTEJO/ALGARVE/ANDALUCÍA
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